Vivendo em condições de escravidão

Os passos ainda são pequenos e lentos, mas depois de anos sem poder decidir a direção da sua própria vida Madalena já anda com suas próprias pernas. Aos 47 anos, ela está experimentando muitas coisas pela primeira vez, como cuidar de si mesma.

Já são quase seis meses desde que Madalena Gordiano foi resgatada de uma casa onde vivia em situação análoga escravidão em Patos de Minas, município mineiro. Os dias de liberdade refletiram na forma como Madalena fala, se veste e se vê, o cuidado com o novo cabelo, as unhas pintadas e os adereços que ela usa.

A boneca que segura em suas mães foi um dos presentes que ela ganhou, muitos brinquedos ganhados de pessoas que ela nem conhece pessoalmente. Madalena tem até perfil no instagram, onde ela mostra mais sobre a vida dela pós escravidão aos mais de 30 mil seguidores, onde chegou a fazer até um ensaio fotográfico profissional.

A felicidade estampada no rosto de Madalena tem um motivo muito especial, é que a quase 40 anos ela foi privada de quase tudo, foi obrigada a parar de estudar, vivia para cuidar da casa e cuidar das crianças da família, raramente tinha um tempo pra si, agora livre, cada minuto é uma oportunidade que ela tem de conhecer um pouco mais do mundo.

Madalena foi resgatada no dia 27 de novembro do ano passado, em uma ação conjunta de auditores fiscais de trabalho, procurador do trabalho e polícia federal. Ela trabalha pra uma família de uma professora Maria das Graças Milagres, desde quando tinha apenas 8 anos de idade, quando foi pedir comida e acabou sendo adotada informalmente pela família.

Por quase 4 décadas trabalhou sem registro em carteira, salário garantido ou descanso remunerado, após anos na casa da professora, Madalena foi dada ao filho da denunciada, o também professor universitário Dalton Cesar Milagres.

A mudança de casa não mudou a forma como Madalena era tratada, levantava as duas horas da manhã, fazia as tarefas de casa e não tinha hora para acabar, chegando até a virar a noite servindo os supostos patrões, sem folga até nos finais de semana.

Após ter casado com um primo da esposa de Dalton em 2001 que faleceu dois anos depois do casamento, Madalena passou a receber uma pensão de mais de R$8.000,00, dinheiro que era controlado por Maria das Graças e pelo filho dela.

A situação de Madalena foi denunciada por vizinhos, que começaram a desconfiar quando a mulher enviava bilhetes pedindo a eles dinheiro para comprar itens para higiene pessoal. Depois da denúncia, Dalton foi afastado da universidade, Madalena se mudou para Uberaba na casa de uma pessoa que acolheu sem ao menos conhecer, e nunca mais teve contato com a família Milagres.

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