Grávida do Padrasto aos 16 anos

Maria, uma mulher de 36 anos carrega alguns documentos nas mãos, que segundo ela seria uma papelada que conta a trajetória de sua vida, os papeis são de vários exames médicos e diversos boletins de ocorrência contra Alex, o ex namorado. Alex está desaparecido, as buscas por informações do caminhoneiro continuavam sendo um mistério no interior de São Paulo.

A mãe das meninas disse que as filhas teriam sido vítimas de abuso por parte do caminhoneiro. Segundo relatos, Maria não sabia onde estava a filha adolescente, que aos 16 anos está grávida de Alex, o ex namorado da mãe, ela só sabia que a filha estava morando na casa da madrinha do bebê, só que ela não sabe nada a respeito e nem conhece essa madrinha, Maria diz sofrer pelo o que a filha está passando.

A denúncia que liga Maria a Alex é que ela saberia o que havia acontecido com o caminhoneiro depois que ele teria sido acusado de ter engravidado a adolescente e ainda de ter abusado da outra filha pequena de Maria, de apenas 11 anos.

Maria diz que ela conheceu Alex através das redes sociais, depois disso vendeu tudo e foram morar juntos com ele e os 3 filhos, mas passando o tempo, Alex se tornou muito próximo da adolescente e todos começaram a estranhar, dizia que não era normal um padrasto andar de mãos dadas com a enteada e querer sair somente com ela.

Eles chegaram a brigar várias vezes pelo comportamento de Alex, e o mesmo dizia que era ciúmes e que ela estaria vendo coisas onde não tinha. Maria chegou a conversar com a filha adolescente que dizia que eles só tinham um carinho entre pai e filha, já que menina nunca teve o pai biológico presente.

Até que a filha mais nova de Maria diz ter visto Alex em cima da irmã, o homem disse que só estavam brincando e testando o peso dele sobre a adolescente. Porém não foi o único flagra, um vizinho chegou a ver os dois se beijando quando o caminhoneiro se despedia da menina no portão para pegar a estrada.

Maria se separou de Alex após 8 meses de relacionamento, justamente porque queria proteger as filhas, mas já era tarde, a filha adolescente foi atrás do caminhoneiro e acabou engravidando. Mesmo assim ele negava qualquer envolvimento com a menina, e que isso tudo não passava de fofoca e intriga das pessoas e de sua ex esposa.

Segundo Maria, a garota grávida não era a primeira vítima de Alex, a irmã da sua ex esposa, mulher anterior a Maria, também de menor foi abusada sexualmente por diversas vezes pelo homem. Maria entrou em contato com o conselho tutelar que ao conversar com a filha, ouviu de sua própria boca de que estava com ele porque queria e porque gostava dele, depois disso saiu de casa, foi aí então que ela registrou o primeiro boletim de ocorrência na delegacia contra ele pelo sumiço da filha.

Alex fugiu levando o carro de Maria que acabou aceitando o caso entre os dois, mas que queria seu veículo de volta. Ela diz que havia corrido atrás de todas as oportunidades de ajuda possível, mas que não obteve sucesso e não podia fazer mais nada já que os dois queriam ficar juntos.

Maria também descobriu que sua filha de 11 anos havia sido abusada pelo homem e registrou mais um boletim na polícia civil. As denúncias apontam que Maria acusou Alex de ser pedófilo para criminosos que teriam resolvido o problema pela lei paralela.

Mas segundo ela, não tem nada a ver com o sumiço do homem, que tiveram uma ultima briga no meio da rua, onde diversas palavras de ofensa foram feitas pelos dois e entre elas a palavra pedófilo, e que depois disso ele ficou no local com alguns homens desconhecido e ela pegou o carro e foi embora.

Depois disso Alex não foi mais visto e a filha acusa a mãe de tentar matá-la envenenada por duas vezes e tramar toda essa confusão para que o ex namorado fosse morto pelo tribunal do crime.

As buscas por Alex chegam ao fim da pior forma, a família não imaginava, mas o corpo dele já havia sido localizado uma semana depois do sumiço na represa do Guarapiranga. O corpo de Alex estava amarrado em um cobertor com as duas mãos amarradas por um fio e como o corpo ficou muito tempo na água, não foi possível identificar a causa da morte.

Somente com um laudo que estará pronto em dois meses, será possível concluir essa investigação, o corpo só pode ser identificado pelas digitais. A família só ficou sabendo disso duas semanas depois da localização do corpo, agora a família só espera que a justiça seja feita e que os responsáveis sem punidos.

Edilaine, sua ex esposa foi ao IML para reconhecer o corpo e diz que tudo o que aconteceu foi uma injustiça, pois Alex era um homem de bem que amava suas filhas e que jamais abusaria de uma criança, o que fica agora é a revolta de uma triste história da vida real.

Detetive

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