O drama das vítimas da chamada “vingança virtual”, elas romperam os relacionamentos e se tornaram alvos de ataques na internet. Os casos se multiplicam nas redes sociais e as mulheres são as maiores vítimas. Saiba o que diz a lei sobre esse tipo de crime e como se prevenir.

No dia a dia nas grandes cidades, cada pessoa é apenas mais uma em meio a multidão, enquanto todos se trombam e se cruzam em público, as identidades continuam preservadas. Todos se veem, mas ninguém se conhece, a pessoa está ali, mas é praticamente invisível, mas e quando esse anonimato vai embora?

O que acontece quando, no caos da cidade você passa a ser o foco? Bruna de 24 anos viveu exatamente isso, de um dia para o outro se viu exposta de uma forma humilhante. Um anúncio de prostituição em nome dela e uma foto vasa na internet.

No anúncio tinha os seguintes dizeres, “Já trabalho com prostituição a muito tempo, mas como a clientela tá pouca, resolvi divulgar os meus serviços para poder pagar o meu carro.” O que tudo indica que a transformaram em uma prostituta.

O que parecia em um pesadelo ficou ainda pior, pois a pessoa responsável pelo vazamento das fotos, espalha cartazes nas ruas próximo ao trabalho de Bruna. A garota diz que imaginava que os cartazes estivessem somente naquela rua, mas ao andar em diversas outras da proximidade, viu que os postes estavam lotados.

Nesse dia, o aplicativo de mensagens de Bruna simplesmente parou, em média haviam 300 mensagens e que foi aumentando gradativamente na medida que o tempo passava até chegar a travar de vez.

Antes de investigar a autoria, a jovem decide arrancar todos os anúncios que via nos postes, portões e orelhão, ela e um amigo conseguiram tirar o máximo que pode, mas na internet a publicação foge do controle e o clima em seu ambiente de trabalho se torna insuportável.

Havia pouco tempo que a jovem conquistou esse tão sonhado trabalho que ao invés de estar feliz com a conquista, entrou em depressão. Por causa da doença, Bruna pegou uma licença de 3 meses e aproveitou para não sair de casa por medo de passar mais constrangimentos.

As consequências da vingança virtual foram profundas, Bruna ainda não sabe quem exatamente está por trás deste crime. Ela fez o boletim de ocorrência, mas até hoje a justiça não descobriu o autor dos ataques das publicações na internet.

Após 1 ano do acontecido, Bruna descobre que o número que foi divulgado e que ela havia retirado do aparelho, ainda é procurado por diversos homens. Nas ruas, a história como a de Bruna se repete entre várias mulheres em todo Brasil.

Todas as leis que são aplicadas ao mundo físico, também são aplicadas a internet. Alguém que toma uma atitude de vingança, expondo a humilhação e vergonha a uma outra pessoa, está praticando um crime contra a honra, normalmente um crime de injúria, e dependendo das circunstâncias pode haver o crime de difamação e calúnia.

Para um procurador do Ministério Público a inexistência de leis específicas para crimes virtuais e a falta de melhores ferramentas para a investigação policial, fazem com que grandes partes dos crimes não tenham solução, mas o que a maioria das vítimas confirmam, é que elas acreditam ter sido vítimas de ex namorado, ex marido ou alguém que não aceitou ter tido um primeiro encontro.

O Grupo Brasil Investigações tem recebido solicitações de pessoas desesperadas por ter seus dados vazados na internet, não espere que o pior aconteça, acione agora mesmo nossos serviços e descubra como podemos te ajudar.

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